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Mostrando postagens de junho, 2018
Como está sua habilidade de responder com autonomia ao que a vida te solicita? A palavra responsabilidade, etimologicamente, vem do latim (respondere) e significa ser capaz de comprometer-se. Remontamos também a Viktor Frankl quando ao enfatizar o caráter de resposta adequada inerente à responsabilidade diz dessa palavra enquanto uma junção de duas outras palavras inglesas: response (resposta) e ability (habilidade). Trata-se então da habilidade de responder adequada e comprometidamente ao que nos é posto em nossas vidas. Tal capacidade/habilidade implica que sejamos responsáveis pelos motivos, formas e consequências de nossos atos, pois que são livremente escolhidos. Para compreendermos do que se trata a noção de liberdade de escolha, necessitamos antes entender melhor o que é liberdade, bem como sua relação com a responsabilidade. Liberdade também vem do latim (libertas) e significa independência. Importante ressaltar que, ainda que livres, somos seres limitados no sentid
SOU O MEU DIAGNÓSTICO? O ser humano é sempre chamado a viver momentos decisivos em relação a si mesmo. A crise ou   crisis, em latim, denuncia um período íntimo frutífero, mas permeado de vulnerabilidades e instabilidades, estas, às vezes, vividas de forma mais ou menos consciente. Algumas perguntas próprias podem brotar e levar a uma verdadeira viagem interior: Sou o que penso que sou? Sou o que aprendi que sou? Sou capaz de ser quem sou? Entretanto, dependendo da intensidade da crise, sintomas físicos e psíquicos podem emergir e convidar ao ser buscar ajuda médica na tentativa de explicar todo aquele mal estar presente em si mesmo. É na expectativa de sanar o seu problema que a pessoa pode receber, de fora pra dentro, um diagnóstico e, se assim o enxergar como um rótulo, poderá se justificar diante do mundo e freiar ou interromper a sua linda e angustiante jornada rumo a si mesmo. Essa forma de diagnosticar, que reduz o ser a uma classificação de doença, é um desafio para
OUSAR É PRECISO Na batalha constante chamada “vida”, procuramos estabelecer um código de conduta, de acordo com a sociedade onde fomos criados. Aceitamos um padrão de comportamento como parte de nossa tradição. Esperamos que alguém  nos diga o que é certo ou errado, justo ou injusto e, na observação deste padrão, nossa conduta se torna mecânica, automática. Acabamos sendo o resultado de toda uma gama de influências, cerceando a nossa autenticidade, forçando a nossa individualidade a ajustar-se a padrões estabelecidos. O conformismo acaba fazendo parte (muitas vezes) do nosso dia-a-dia. Eis que este ponto de atuação pode ser transmutado. De conformistas insatisfeitos, podemos adotar a postura de rebeldes saudáveis, rebeldes com causa, certamente uma enorme transformação. Rebeldia! Parece ser a palavra da vez. A rebeldia pode nos oferecer maior clareza e coragem no enfrentamento das mais diversas temeridades. Muitas atitudes são consideradas rebeldes, pois vão contra