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Mostrando postagens de junho, 2019

Respiração: caminho de volta a si mesmo

Respiração: caminho de volta a si mesmo Em algum momento de profunda dor ou desespero, você já deve ter se perguntado algumas vezes: como faço para me organizar diante de tudo isso que se passa dentro e fora de mim? E alguém, estando por perto, já deve ter te respondido: respira fulano... Algo tão simples e involuntário, mas muitas vezes tão automático que mal reconheço esse fluxo em mim! A respiração é considerada a mais importante e essencial função corporal do ser humano.   Acreditava-se que, ao nascer, o bebê deveria chorar para então ter a certeza de que se adaptou enquanto organismo ao meio aéreo e, não mais ao aquático como estava acostumado. Na outra ponta da vida, finada a respiração o organismo vai morrendo, pois perde a principal fonte comburente (oxigênio) que gera vida a cada célula. Portanto, a vida é medida pelo primeiro e último suspiro. Nesse ínterim, respiramos grande parte do tempo de modo inconsciente. Será por qual motivo? Em diversas culturas,

Aceitação: uma grande aliada para a ressignificação de uma vida com diabetes

Aceitação: uma grande aliada para a ressignificação de uma vida com diabetes              “... Quando eu me aceito como sou, estou me modificando”. (Carl Rogers [1] ) Está cada dia mais comum a presença do diabetes entre nós. Mais e mais pessoas ficam diabéticas em todo o mundo e o tratamento disciplinado e integral da pessoa diabética é fundamental para uma vida saudável. Muitas vezes a não aceitação dessa nova condição de vida se revela como uma das grandes barreiras na busca de uma harmoniosa cooperação entre a pessoa que está diabética, os familiares e os profissionais de saúde, como é desejado. Diante do novo, do desconhecido, é comum que se apresentem o medo, a insegurança a necessidade de defesa psíquica. Didaticamente é possível descrever algumas fases do processo que se desenrola. Lembrando que as fases não são estandardizadas, sendo possível voltar a algumas delas em vários momentos da vida. Temos, então: ·          A negação da nova realidade, não su