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Mostrando postagens de setembro, 2018
    A consciência e o sentido da vida              Atualmente todos nós desejamos encontrar o estado pleno de felicidade e acreditamos que sua busca pode estar centrada na procura por meios externos, como o acúmulo de riquezas, do bem-estar imediato, do poder ou até mesmo de amigos influentes. Entretanto, algumas pessoas, mesmo alcançando estes objetivos, percebem-se frustradas e com a   sensação que ainda falta-lhes alguma coisa.                 Na busca pelo estado do bem estar absoluto, muitas pessoas não se atentam aos motivos que as levam para este caminho. Parece ser neste ponto da vida que se interroga o sentido da existência, ou seja, não se pode criar um sentido para a vida, mas descobri-lo ou desvelá-lo dentro de nós. É por meio desta busca interna que se faz o aprimoramento consciente e responsável das   emoções e sentimentos.           Enfim, a plenitude da vida não está na procura pelos prazeres ou resultados imediatos, mas, sim, pelo convite a nos revisitar
A AUTOTRANSCENDÊNCIA ENQUANTO POSSIBILIDADE DE SENTIDO Amparados nas ricas contribuições da logoterapia de Viktor Frankl, compreendemos a autotranscendência como “sair de nós mesmos”; como olhar para além de nossos interesses mais imediatos e nos permitir questionar pelo propósito de tal ou qual experiência vivenciada. Por vezes o insistente debater com a realidade factual, quando essa se nos afigura desagradável, sofrida ou rejeitável, nos leva à ampliação do sofrimento e da sensação de absurdo e vazio de sentido. Olhamos fixamente para a falta (o “buraco” que fica) da coisa mesma de que julgamos necessitar para ficarmos em paz ou felizes e perdemos de vista todo o horizonte de possibilidades que existem mesmo com (e apesar de) a não correspondência entre a realidade e o nosso desejo, o nosso querer. Em tais momentos mostra-se como possibilidade a inversão de nossa atitude existencial: ao invés de nos consumirmos com “como gostaríamos que a vida e nós mesmos fôsse
O QUE DÁ SENTIDO À SUA VIDA A vida pode ser concebida de variadas formas. Uns a vivenciam como um eterno e prazeroso passeio, outros como um sacrifício diário, outros ainda como uma comprometida missão, ou seja, habitamo-la de modos próprios e idiossincráticos. Apesar de haver tantas maneiras de estar no mundo, uma só busca comumente as permeia: a busca pelo sentido da vida! Como seres em busca da realização, somos verdadeiros viajantes cujas andanças nos provocam a compreender o que, de fato, a vida significa. As experiências vividas nessa jornada geram valiosas oportunidades de captação do seu real sentido. Embora nossa vida seja repleta de possibilidades de desvelarmos o seu sentido, nem sempre isso é simples. Em tempos de relações, usualmente,   líquidas, fugazes e superficiais, são frequentes os desencontros intra e interpessoais deixando brechas para um vida pobre de contato, apática e entediada. Eis o vazio existencial, fonte de sofrimentos como depressões, dep
O PLANTÃO PSICOLÓGICO: UM ESPAÇO DE ESCUTA, ACOLHIMENTO E RESSIGNIFICAÇÃO O homem contemporâneo tem demandado novas formas de inserção do psicólogo; na verdade, uma nova postura, um novo olhar sobre ele. Portanto, necessitando de um profissional mais comprometido com o contexto social. A definição de clínica, em função disso, não pode mais se restringir ao local e à clientela que atende; trata-se, sobretudo, de uma postura diante do ser humano e sua realidade social, exigindo, portanto, do psicólogo, uma capacidade reflexiva continuamente exercitada em relação à própria prática, da qual se origine um posicionamento ético e político (Dutra, 2004). O plantão psicológico, segundo Oliveira (2005), acontece como um espaço que favorece a experiência, tanto do cliente como do plantonista, no qual o psicólogo se apresenta como alguém disposto, presente e disponível e não apenas como detentor do conhecimento técnico. E isto seria um estar junto, um inclinar-se na direção d