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Mostrando postagens de agosto, 2018
COMO LIDAR COM A CULPA   Na vida, de forma geral,   estamos sempre nos responsabilizando pelos nossos atos. E isso é bom! No entanto, em alguns momentos, somos pegos, assumindo uma forma exacerbada com a perfeição que, ao percebermos falhas em nossas escolhas, damos permissão ao sentimento de culpa, gerando um desconforto interno.   Cada um de nós carrega a culpa por um motivo ou situação. Culpa pelas palavras duras ditas em uma discussão, culpa pelo fim de um relacionamento, culpa por não ter feito algo, culpa por dizer não ao filho, culpa por não saber dirigir, culpa por não saber falar inglês.   A lista pode ser interminável.    A culpa pode ser considerada paralisante, com isto,   comprometendo a relação da pessoa consigo mesma e com os outros. Devido a um alto grau de exigência, algumas pessoas podem se achar merecedora desse sofrimento, ocasionando uma má qualidade de vida e o adoecimento emocional. Não há uma disponibilidade para perdoar a si próprio e também aos o
D epressão não é tristeza Depressão não é só tristeza e tristeza não é depressão. Às vezes, e principalmente a olhos externos, elas podem parecer a mesma coisa, mas não são. A tristeza é contextual, ela ocorre por um motivo, por um fato específico e ao ser sentida e escutada damos espaço para que ela seja elaborada. Ao se permitir entrar em contato com ela (a tristeza), consegue-se então, localizá-la, nomeá-la e compartilhá-la. Em seu devido tempo, a dor, o desânimo e a desesperança intrínsecos a esse sentimento perdem a força, ganham novos significados.             A depressão é um vazio, uma dor esmagadora. A pessoa deprimida se sente inerte, a sensação de não conseguir seguir em frente impera. Passa a apenas sobreviver, como se a vida perdesse o brilho, a cor e o viço e ganhasse tons meramente opacos. A vida se torna uma obrigação, um fardo e até mesmo aquilo de mais simples e básico é negligenciado ou, por outro lado, vivenciado em demasia, como por exemplo, o ato de co
FAZENDO AS PAZES COM A RAIVA No decorrer de nossa existência somos acometidos por emoções, sensações e sentimentos de diversas ordens que, integrados à nossa personalidade, nos tornam únicos e VIVOS. Medo, amor, tristeza, culpa, dentre outros nos encontram em algum momento da vida, queiramos ou não. Há uma emoção naturalmente humana, porém poderosa e imprevisível, que quando a sentimos pode gerar tanto movimento saudável quanto profundos descontroles fisiológico-emocionais: a raiva. Embora temida por tantos, percebê-la com consciência pode nos ajudar a sair do lugar e a resolver questões.   A raiva pode ser desencadeada a partir de diversas experiências de contato intra e interpessoais. Por exemplo, diante de uma percepção de fracasso ou frustração de expectativas, ao sentir-se abandonado ou rejeitado, ao reconhecer-se ameaçado na sua integridade física ou mental e, até mesmo diante de uma injustiça, a raiva pode se apresentar a partir de diferentes maneiras e intensidades.
SOMOS PLURAL Ao nascer, o ser humano não sabe se alimentar, se mover, se comunicar, se proteger, manter a saúde. É mais dependente e por mais tempo do que qualquer outro animal. Mesmo quando cresce, sozinho não é capaz de prover a si mesmo das necessidades mais elementares. Ter um abrigo, alimento apropriado, condições essenciais para o seu desenvolvimento biopsicossocial. Ele precisa de um outro que o confirme em sua existência, precisa experimentar a afetividade sadia para então desenvolver autoconfiança e autoamor. Precisa ser inserido em uma cultura para vivenciar o pertencimento e realizar as suas potencialidades em um grupo. Durante toda a vida vão tecendo-se teias de relações interpessoais, onde todos têm sua importância, mas nem todos percebem esta importante dinâmica existencial. Precisamos uns dos outros em maior ou menor escala, mas precisamos do outro até e principalmente, para nos constituirmos como um EU. Preciso, dentro de um espaço de