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Mostrando postagens de outubro, 2018

Crianças com TEA e as artes: um encontro possibilitador

Foto de Iris Halmshaw aos 3 anos* Crianças com TEA e as artes: um encontro possibilitador De acordo com as estatísticas internacionais estima-se que 1 em cada 68 crianças é diagnosticada dentro do espectro do autismo.             Segundo o DSM-5 os critérios diagnósticos do TEA (Transtorno do Espectro Autista) baseiam-se em dois pontos centrais: déficits significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais; e padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades.             O diagnóstico precoce é fundamental para que ações interventivas multidisciplinares possam ajudar no processo de desenvolvimento e possibilitar maior independência na vida adulta. Com o diagnóstico vem também uma enxurrada de informações quase sempre ligadas às limitações e dificuldades que essas crianças virão a enfrentar. Diante disso, as artes podem ser um convite para descobrir novas vias de expressão em um percurso existencial provavelmente desaf

Como está a minha criança interior?

Em cada um de nós habita uma criança que já viveu muitas histórias. Carregamos em nosso íntimo a criança que fomos e que hoje reverbera em nossas ações, decisões e conflitos atuais.                                                  Geralmente, quando pensamos em criança, nos remetemos ao estereótipo de leveza, autenticidade, bem-estar e tranquilidade, mas ela TAMBÉM pode carregar feridas, aflições, angústia e sofrimentos. Por isso, é importante se aproximar dessa criança para sentir o que de mais profundo ela carrega, e se perguntar: O que será que ela quer me dizer? Talvez ela possa estar tranquila, talvez ela possa estar inquieta, por vezes ela pode estar adormecida e desgastada por questões vivenciadas que não foram resolvidas, por outras horas ela pode estar gritando e pedindo ajuda para resolver essas questões. Mas o principal: ela com certeza está pronta para oferecer alguma ajuda ou simplesmente pronta para te receber.                          Para entrar em contato co
O SER CRIANÇA... No mês de outubro celebramos o dia da criança! Festa, presentes, alegria! Mas retiradas as lentes consumistas que as datas comerciais impõem, trazemos uma pergunta mais provocadora: o que é criança? Essa pergunta é um convite a pensar de que maneira vemos esse ser humano, criança, com o qual convivemos. Essa resposta indicará a maneira que escolhemos para interagir com crianças. Não é fácil definir o que é criança... Talvez fique um pouco melhor se começarmos por dizer o que NÃO é criança! Gostaram da ideia? Vamos lá: criança não é inferior, não é pior, nem melhor, não é objeto, não é o futuro da nação, sua fragilidade não significa inferioridade, ela não é anjo, nem demônio. Precisamos ajuda-la a ocupar o seu lugar de direito. A criança já foi pensada de várias maneiras diferentes, por vários estudiosos. Sobre seu desenvolvimento foram criadas muitas teorias, em psicologia, psicopedagogia, etc. Ao longo da história foram acontecendo mudanças progress