O QUE DÁ SENTIDO À SUA VIDA?
Você prefere usar um salto ou uma rasteirinha? Ser uma
empresária, uma escritora renomada, uma celebridade ou cuidar da sua família,
ter tempo para preparar um lanche saudável, colocar na lancheira e levar (o)s
filho(s) à escola; esperar pela hora do retorno, sentindo-se plena e feliz? Ah!
Talvez você não tenha filhos, mas se sinta igualmente realizada ao cuidar de si, de sua casa, dos seus
afetos. Bem... talvez você ainda prefira conciliar sua vida profissional, seu
relacionamento amoroso, filhos, estudos, etc. Perfeito! Mas, essas escolhas
foram feitas de forma consciente? Você se ouviu para escolher, ou simplesmente
tomou decisões pautadas em valores que não são seus, pensando ter que cumprir
objetivos que nem lhe são importantes, que não falam de você, mas ao contrário,
roubam-lhe vida, energia e tempo para viver o que realmente dá sentido à sua
existência? Há determinados valores, padrões de comportamentos e até mesmo
exigências sociais que vão sendo transmitidos de geração em geração e de
repente, viramos “heroínas”, pela capacidade de fazermos várias tarefas ao
mesmo tempo, pela abnegação, pela força na busca de nossas conquistas, pela
marca de “guerreira” estigmatizada em cada uma de nós que faz das tripas
coração na busca de superação. E quantas se deixam iludir, sem se perguntar se
realmente é isso que estão escolhendo! Embarcam nesse trem, amontoado de
estranhas bagagens e de destino duvidoso.
Quantas gostariam de dizer - sem culpa: eu não dou
conta de tudo isso, eu gostaria de ter um final de semana só pra mim, eu quero
renunciar a essa escolha. Para isso é preciso acolher a condição de seres
humanos, com todas as nuances e cores que isso implica; depois a condição de
ser mulher! Não há uma receita (Deus me livre se houvesse!), mas há uma
possibilidade de caminho, que é o do autorrespeito, da autoestima, do
autocuidado. Há que se aprender a SER! De maneira natural e autêntica!
Como
disse Rosa Luxemburgo: “Que sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes
e totalmente livres”.
(Texto produzido pelas psicólogas Dalissa Vieira Teixeira, Maria Luiza Rocha - Equipe CPH MINAS)
Comentários
Postar um comentário